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III Encontro do Clube das Manas acontece na Quarta-Feira dia 29/03


O terceiro encontro do Clube das Manas acontece no dia 29/03, às 20:00h (horário de Brasília), na Livraria Leitura do Amazonas Shopping, em Manaus, e também na internet pelo Google Hangouts. A leitura do mês é: Mulheres que Correm com os Lobos - Mitos e histórias do arquétipo da Mulher Selvagem, escrito por Clarissa Pinkola Estés.


 

O Clube das Manas é o clube do livro do Instituto Mana e almeja empoderar e unir mulheres através da leitura. Todo mês nós convidados as participantes do clube a lerem um livro em comum que aborde, direta ou indiretamente, temas referentes a condição feminina e então nos reunimos na última quarta-feira do mês para que as manas possam compartilhar umas com as outras as ideias, aprendizados e questionamentos trazidos a tona pela leitura.


O livro desse mês chama-se: Mulheres que Correm com os Lobos: Mitos e Histórias do arquétipo da Mulher Selvagem, escrito por Clarissa Pinkola Estés. A autora é uma psicóloga com doutorado em psicologia etnoclínica e com pós-doutorado em psicologia analítica e sua proposta com o livro é ajudar as mulheres a se reconciliarem com a sua alma feminina, ou, como ela chama, com a Mulher Selvagem.


Essas palavras, mulher e selvagem, fazem com que as mulheres se lembrem de quem são e do que representam. Elas criam uma imagem para descrever a força que sustenta todas as fêmeas. Elas encarnam uma força sem a qual as mulheres não podem viver.


Segundo Clarissa Estés, as mulheres tem sido historicamente afastadas de sua essência pelos julgamentos sociais, pelas culturas, pela supervalorização do que é racional e rejeição do que é instintivo e várias outras forças que tentam domar e domesticar as mulheres para agirem, pensarem e sentirem de determinada forma.

Uma mulher saudável assemelha-se muito a um lobo; robusta, plena, com grande força vital, que dá a vida, que tem consciência do seu território, engenhosa, leal, que gosta de perambular. Entretanto, a separação da natureza selvagem faz com que a personalidade da mulher se torne mesquinha, parca, fantasmagórica, espectral. Não fomos feitas para ser franzinas, de cabelos frágeis, incapazes de saltar, de perseguir, de parir, de criar uma vida. Quando as vidas das mulheres estão em estase, tédio, já está na hora de a mulher selvática aflorar. Chegou a hora de a função criadora da psique fertilizar a aridez.

Essa reaproximação das mulheres de sua natureza selvagem seria a chave para que as mulheres voltem a ocupar seus "corpos com segurança e orgulho independentemente dos dons e das limitações desse corpo, falar e agir em defesa própria, estar consciente, alerta, recorrer aos poderes da intuição e do pressentimento inatos às mulheres, adequar-se aos próprios ciclos, descobrir aquilo a que pertencemos, despertar com dignidade e manter o máximo de consciência possível".


Para cumprir essa tarefa, Clarissa Estés vale-se de histórias e mitos antigos sobre mulheres originários de diversas culturas. Ela utiliza essas narrativas do mesmo modo que uma mulher mais velha e sábia conta histórias para mulheres menos experientes a fim de instruí-las sobre as complexidades da vida.

Este é um livro de histórias de mulheres, apresentadas como marcos ao longo do caminho. Elas são para você ler, refletir e prosseguir na direção da sua própria liberdade natural e conquistada, do seu carinho para consigo mesma, para com os animais, a terra, as crianças, as irmãs, os amantes e os homens.

O livro, portanto, traz histórias como a do "Barba Azul", "A Mulher-esqueleto", "La Loba", "A Donzela sem Mãos", dentre outras, cada uma abordando aspectos afeitos a relação especial e única que a mulher tem consigo mesma e com o mundo.


Por trazer alguns conceitos da psicologia e pela utilização de histórias carregadas de simbolismo, o livro exige mais atenção e calma da leitora, mas aquelas que persistem na compreensão de sua mensagem trazem esse livro como um divisor de águas na sua existência feminina.


Já leu o livro? Então que tal participar do Clube das Manas no dia 29/03 e compartilhar com as outras manas como essa leitura a afetou? Ainda não leu? Vem para o Clube das Manas assim mesmo! Mesmo as manas que ainda não tenham lido o livro são bem-vindas a participar dos nossos encontros, sendo uma ótima oportunidade para dar e ouvir opiniões sobre os temas discutidos, fazer amizades e quem sabe se inspirar a embarcar nas aventuras propostas pelo livro do mês.

Os encontros presenciais acontecem sempre na Livraria Leitura do Amazonas Shopping, em Manaus, às 20:00 (horário de Brasília) e os encontros virtuais acontecem simultaneamente pelo Google Hangouts, permitindo assim que outras pessoas possam participar das discussões mesmo a distância. Confirme a sua presença aqui.

Sinopse do Livro "Mulheres que Correm com os Lobos - Mitos e Histórias do Arquétipo da Mulher Selvagem":


Os lobos foram pintados com um pincel negro nos contos de fada e até hoje assustam meninas indefesas. Mas nem sempre eles foram vistos como criaturas terríveis e violentas. Na Grécia antiga e em Roma, o animal era o consorte de Artemis, a caçadora, e carinhosamente amamentava os heróis. A analista junguiana Clarissa Pinkola Estés acredita que na nossa sociedade as mulheres vêm sendo tratadas de uma forma semelhante. Ao investigar o esmagamento da natureza instintiva feminina, Clarissa descobriu a chave da sensação de impotência da mulher moderna. Seu livro, Mulheres que correm com os lobos, ficou durante um ano na lista de mais vendidos nos Estados Unidos. Abordando 19 mitos, lendas e contos de fada, como a história do patinho feio e do Barba-Azul, ele mostra como a natureza instintiva da mulher foi sendo domesticada ao longo dos tempos, num processo que punia todas aquelas que se rebelavam. Segundo a analista, a exemplo das florestas virgens e dos animais silvestres, os instintos foram devastados e os ciclos naturais femininos transformados à força em ritmos artificiais para agradar aos outros. Mas sua energia vital, segundo ela, pode ser restaurada por escavações 'psíquico-arqueológicas' nas ruínas do mundo subterrâneo. Até o ponto em que, emergindo das grossas camadas de condicionamento cultural, apareça a corajosa loba que vive em cada mulher.

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